A coerência textual permite o entendimento do texto com interpretação única, sem incoerência, existindo harmonização na sua compreensão.
Coerência Externa
A coerência externa tem como requisito o conhecimento pelo menos prévio de assuntos gerais de diversas disciplinas, assim é possível evitar ambiguidade na interpretação de textos. Um exemplo disso seria o reconhecimento de simples slogans quaisquer, sejam de governos ou empresas; ao se deparar com tal slogan, já se sabe do que se trata, havendo uma compreensão única e associação àquela marca.
Coerência Interna
A coerência interna faz referência somente ao texto abordado, não tem ligação com assuntos externos. Toda a mensagem ao leitor está ali no texto, sem generalização da compreensão sobre o assunto em questão.
Coerência Argumentativa
A coerência argumentativa é muito utilizada pela mídia em propagandas e também em texto críticos sobre determinados assuntos. Ela pode fazer menção a algo de tal forma que induz o leitor ou receptor a ter uma interpretação positiva ou negativa, conforme seu propósito, podendo ainda tentar amenizar consequências. Pode apresentar controvérsias, e um exemplo disso são as propagandas de bebidas alcoólicas ou de cigarros, as quais principalmente mais antigamente, em seus temas, usavam frases positivas e de sucesso para seus públicos alvos, apesar das suas consequências.
Dissertação
A dissertação é um texto lógico e coerente em que o autor opina sobre tal assunto, casa tema possuindo seu próprio estilo, sua própria linguagem. É muito encontrada em noticiários.
Uma dissertação pode ser dividida em três partes interativas:
- Primeira parte: é composta pela introdução ou apresentação do assunto;
- Segunda parte: abrange o desenvolvimento e deve ter exatidão sobre enunciado, evitando-se gírias ou ditados populares;
- Terceira parte: é a conclusão, fazendo ligações com a introdução e desenvolvimento do texto por completo, resumindo em um breve entendimento sobre o todo.
Discurso
O discurso é um diálogo que representa a mensagem de uma primeira ou terceira pessoa. Existem dois tipos de discursos – o discurso direto (dito em 1ª pessoa), e o discurso indireto (3ª pessoa). No discurso direto, nota-se a mensagem falada em primeira pessoa (exemplo: Eu vou estudar). No discurso indireto, a mensagem é dita em terceira pessoa, ou seja, cita-se a frase que foi mencionada por outra pessoa (exemplo: Ela disse que quer estudar alemão).
Conclusão
Ao Dominar a coerência textual, pode-se ter uma comunicação muito mais clara e objetiva, evitando assim, possíveis ambiguidades ou ruídos no texto.
