Interpretação vs. Compreensão Textual: Questões de Concurso

Entenda a diferença entre interpretação e compreensão textual com exemplos reais de provas. O tópico "Caiu na Prova" contém explicações extras logo abaixo das respostas ao expandir, sendo exibidas de forma interativa para facilitar o estudo.

Assunto Principal

  • Texto: Unidade de sentido formada por enunciados conectados, com intenção comunicativa.
  • Contexto: Situação específica (social, cultural, histórico etc.) que dá sentido ao texto.
  • Objetivos das questões: Compreensão (explícito) vs. Interpretação (implícito).

Texto

Um texto é uma sequência lógica de enunciados, que podem ser apresentados de forma escrita ou oral. Ele constitui uma estrutura formada por elementos linguísticos organizados em um sistema coeso, criando um bloco de significado. Sua principal característica é o objetivo claro de comunicação: através dos símbolos utilizados, busca transmitir uma informação específica, cujo entendimento depende diretamente do cenário em que está inserido.

Contexto

O contexto refere-se à circunstância específica ou ao cenário real ao qual o texto faz referência. Todo material escrito ou falado está vinculado a um contexto, que pode ser social, político, cultural, estético, esportivo, educacional, histórico, entre outros. A identificação precisa dessas condições é fundamental para a correta interpretação do conteúdo apresentado, pois define a relação entre o autor, o leitor e o propósito da mensagem.

📄 Caiu na Prova

Texto. Há uma diferença fundamental entre a cognição de crianças humanas e de cachorros: quando uma pessoa aponta para uma bola, os bebês sabem que esta é um objeto que está a uma certa distância, enquanto os cães, em geral, entendem a mão da pessoa como instrução sobre a direção na qual eles devem andar.

Essas características são o que os cientistas cognitivos denominam vieses, e não verdades constantes.

Ou seja: os cachorros também conseguem navegar o mundo em termos de objetos, e não de direções.

Contudo, nesse caso, o aprendizado é mais lento e menos intuitivo.

Um estudo com 82 cachorros não só comprovou a dificuldade canina com o conceito de objeto como descobriu que ela é um ótimo indicador de inteligência: cãezinhos mais espertos, em geral, também têm uma concepção de objeto mais parecida com a humana.

Essa descoberta é um passo importante para entender como se deu a evolução da inteligência ímpar exibida pelo ser humano, e em quais aspectos cruciais a nossa cognição difere da de outros animais.

Questão 1: De acordo com as ideias do texto 1A1-II, um dos aspectos cognitivos que difere os seres humanos dos cães é

  • a) a percepção do conceito de objeto.
  • b) o processo de evolução da inteligência humana.
  • c) a habilidade de reconhecer a palavra bola.
  • d) a capacidade de obedecer a comandos.
  • e) o potencial de compreender vieses.

Questão 2. O emprego de diminutivo no substantivo “cãezinhos” denota

  • a) a intenção de apresentar um aspecto simples em relação à inteligência humana.
  • b) que apenas cães de pequeno porte têm uma concepção de objeto mais parecida com a humana.
  • c) aproximação do leitor e demonstração de afetividade em relação aos animais a partir do uso da linguagem coloquial.
  • d) uma forma de estilo de linguagem do autor do texto.
  • e) ironia em relação aos animais, no caso os cães, citados no texto.

🔍 Gabarito Oficial (Respostas Explicadas)

📄 Resposta da Questão 1: Clique para revelar

Letra A – a percepção do conceito de objeto.

O texto destaca que humanos reconhecem objetos como entidades separadas, enquanto cães interpretam gestos como direções de movimento. Isso está explícito em: "os cachorros também conseguem navegar o mundo em termos de objetos, e não de direções".

📄 Resposta da Questão 2: Clique para revelar

Letra C – aproximação do leitor e demonstração de afetividade.

O uso do diminutivo "cãezinhos" cria proximidade e suaviza a linguagem técnica, tornando o conteúdo mais acessível. Isso é comum em textos científicos voltados ao público geral.

rico

Bacharel em administração, especialização em gestão financeira, gestão governamental, perito em contabilidade, analista de investimento e especialista em mercado financeiro.

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